quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mídia esconde protestos em Wall Street


Mídia esconde protestos em Wall Street


Altamiro Borges
28/09/2011


Milhares tomam o centro financeiro do capitalismo: ““1% de ricaços dos EUA exploram 99% da sociedade”


Desde 17 de setembro, milhares de pessoas estão acampadas numa praça próxima a Wall Street, o principal centro financeiro do mundo capitalista, em Nova York. Elas protestam contra o “1% de ricaços dos EUA que exploram 99% da sociedade” e que são culpados pela grave crise econômica que abala o país desde 2008, gerando desemprego, despejos e miséria.


O movimento batizado de Occupy Wall Street foi convocado pelas redes sociais e teve como referência as revoltas na Espanha e no mundo árabe. Ele exige que o governo de Barack Obama, tão covarde diante das elites, adote medidas mais duras de combate à especulação financeira, eleve os impostos da minoria abastada e invista em políticas de geração de emprego e renda.


O significado da ocupação


Diariamente, ocorrem assembleias, debates e atividades culturais. Artistas famosos, como o diretor de cinema Michael Moore e a atriz Susan Sarandon, já estiveram no local prestando solidariedade aos manifestantes. Várias lideranças políticas, religiosas e dos movimentos sociais também se revezam no local para dar apoio ao protesto, formado principalmente por jovens. Intelectuais de renome, Noam Chomsky e Amy Goodman, produziram artigos sobre o significado deste inédito movimento.


“Wall Street e as instituições financeiras iniciaram o ciclo vicioso que levou a imensa concentração de riqueza e, com ela, também do poder político, em um pequeníssimo setor da população, uma fração de 1%. Ao mesmo tempo, o restante da população foi transformado no que às vezes é chamado de ‘precariado’ - lutando para sobreviver numa existência precária. Wall Street e as instituições financeiras também praticam com impunidade quase completa suas atividades nefastas: não só são ‘grandes demais para quebrar’; também são ‘grandes demais para ir pra cadeia’. Os corajosos e honrados protestos em curso em Wall Street devem chamar a atenção pública para essa calamidade”, escreveu Noam Chomsky.


“Não queremos distúrbios”


Apesar do significado do protesto, o prefeito de Nova York, o “republicano” Michael Bloomberg, oitavo homem mais rico dos EUA (fortuna calculada em US$ 20 bilhões), esbanja truculência. “Não queremos esse tipo de distúrbio aqui”, disse na semana passada. No sábado (24), acatando as suas ordens, a polícia investiu com violência contra os acampados, prendendo mais de 80 jovens e ferindo várias pessoas.


Além da energia dos manifestantes e da truculência da polícia, chama atenção a atitude pusilânime da mídia. Como denuncia Amy Goodman, a maior parte da imprensa estadunidense simplesmente omite o protesto. “Se 2 mil ativistas do grupo conservador Tea Party se manifestassem em Wall Street, provavelmente haveria a mesma quantidade de jornalistas cobrindo o acontecimento”.


A seletividade da imprensa colonizada


No Brasil, a mídia colonizada segue o mesmo padrão “jornalístico”. Não fala nada sobre a ocupação de Wall Street. Até agora, os jornalões publicaram apenas pequenas notinhas; já as emissoras de televisão nem tocaram no assunto. Se fosse um protesto em Caracas contra Hugo Chávez ou em Havana contra Raul Castro, a mídia burguesa faria o maior escarcéu. Seria manchete todos os dias.


A seletividade da mídia é algo realmente impressionante: omite o que não interessa a ela e realça o que serve aos seus interesses políticos e econômicos, à sua visão de classe. E ainda tem gente que acredita na imparcialidade e na neutralidade da chamada "grande imprensa".


Reproduzido do Blog do Miro


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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Carta de Leonardo Boff aos professores de MG


Carta de Leonardo Boff aos professores de MG

Queridos colegas professoras e professores, 

Estou estarrecido face à insensibilidade do Governador Anastasia face a uma greve dos professores e professoras por tanto tempo. Ele precisa ser inimigo de sua própria humanidade para fazer isso.

Ele não ama as crianças, não respeita seus pais, despreza uma classe de trabalhadores e trabalhadoras das mais dignas da sociedade, aquelas pessoas a quem nós confiamos nossos filhos e filhas para que recebam educação e aprendam a respeitar os outros e a acatar as autoridades que foram eleitas para cuidar dos cidadãos.

Essa intolerância mostra falta de coração e de compaixão no sentido mais nobre desta virtude que é sentir a necessidade do outro, colocar-se ao seu lado para aliviar seu padecimento e resgatar a justiça mínima de um salário necessário para a vida.

Recordo as palavras da revelação consignadas no livro do Eclesiástico capitulo 34 versículo 27: “Derrama sangue, quem priva o assalariado de seu salário".

Não queremos um governador que aceita derramar sangue por não querer ceder nada aos professores e professoras que pedem o que é minimamente certo e justo.

Quero me solidarizar com todos vocês e apoiar as reivindicações que estão formulando.

Com meus melhores votos e também preces diante dAquele que sempre escuta o grito dos oprimidos e injustiçados.

 Leonardo Boff 

Teólogo e escritor

Conheça o Blog Minas em Luta clicando aqui.


domingo, 25 de setembro de 2011

Block By Block, City By City


Block By Block, City By City

We want to share insights into the formation of a new social movement as it is still taking shape in real time.

The video was shot during the 5th and 6th day of the occupation.

This idea to occupy the financial district in New York City was inspired by recent uprisings in Spain, Greece, Egypt, and Tunisia which most of us were following online.

Despite of the corporate media's effort to silence the protests, and Yahoo's attempt to to censor it in e-mail communication, the occupation is growing in numbers and spreading to other cities in the US and abroad.

Please forward our video to likeminded people via email, facebook, twitter - and make the voices of dissent circulate.


Find the latest news, learn how to participate and support:


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dênis de Moraes e “Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação”


Livro atualiza questão regulatória das comunicações na América latina

Redação* . FNDC
23 set 2011

Em sua mais recente publicação, “Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação”, (Editora Mauad/Faperj, Rio de Janeiro, 2011), Dênis de Moraes** analisa as ações governamentais em países latino-americanos para tentar reverter a concentração monopolista da mídia. Resultado de estudos desenvolvidos pelo autor nos últimos quatro anos, o livro mostra mudanças em legislações e marcos regulatórios que, durante décadas, favoreceram as dinastias familiares que controlam os meios de comunicação em grande parte do Continente.

A obra propõe um questionamento frente a atual situação dos meios de comunicação e caminhos para seguir em um ideal democrático, condizente com o contexto de reordenamentos políticos, econômicos e socioculturais na A.L.

Nesta entrevista ao e-Fórum, o autor resume o conteúdo tratado na publicação.

Que avanços são mostrados neste livro com relação as suas pesquisas anteriores?

Dênis de Moraes: Vozes abertas da América Latina é um livro dedicado à análise das transformações em curso nos sistemas de comunicação de países latino-americanos com governos progressistas, avaliando suas perspectivas e dificuldades. Não me limito a um diagnóstico sobre mudanças que começam a colocar em xeque o peso desproporcional da mídia comercial na vida cotidiana e na fixação de valores e mentalidades.


Além de evidenciar as providências governamentais para tentar barrar a concentração monopólica da mídia e descentralizar os meios de informação e difusão cultural, reflito sobre questões análogas, que me parecem decisivas para a longa luta pela democratização da comunicação na América Latina.

A primeira questão é a importância estratégica das políticas públicas de comunicação para redefinir o setor de mídia em bases mais equitativas, combatendo assimetrias que têm favorecido a iniciativa privada (hoje, predominantemente nas mãos de dinastias familiares, muitas delas associadas a corporações transnacionais). Está em questão proteger e valorizar as demandas coletivas frente à voracidade mercantil que prospera à sombra da convergência entre as áreas de informática, telecomunicações e mídia, tornada possível pela digitalização. Isso deve ser feito para em benefício do pluralismo, levando em conta as transformações da era digital e a necessidade de definir o que deve ser público e o que pode ser privado.

A segunda questão abordada é a necessidade de desmistificarmos as campanhas opositoras movidas por elites empresariais, midiáticas e políticas contra as medidas governamentais que visam diversificar a radiodifusão sob concessão pública, impedindo que conglomerados e dinastias familiares continuem acumulando uma quantidade alarmante de outorgas de canais de rádio e televisão, além de controlarem a televisão por assinatura e serviços de internet. Os ataques patrocinados pelas corporações midiáticas têm o objetivo, deliberado mas não assumido publicamente, de impedir um convencimento mais amplo da sociedade em torno das mudanças em curso em determinados países.

As campanhas denunciam “ameaças à liberdade de expressão” que estariam sendo praticadas por governos progressistas. Trata-se de um falseamento claro da questão. O direito de informar e ser informado absolutamente não está ameaçado por legislações democratizadoras, e sim pelos grupos que confundem e reduzem a liberdade de imprensa à liberdade de empresa. O jurista Fábio Konder Comparato, lucidamente, tem enfatizado que o conceito de liberdade de expressão está indissociavelmente vinculado aos direitos públicos e às aspirações coletivas, sem qualquer subordinação a interesses privados ou ambições particulares. Na verdade, qualquer modificação que possa afetar as suas receitas com as joias da coroa – as licenças de canais de rádio e televisão – é rechaçada pela violência discursiva dos grupos midiáticos. Como se as outorgas de radiodifusão fossem propriedades exclusivas, quando, apenas, são concessões do poder público, com prazo de validade fixado em lei, sendo renováveis ou não.

De que forma a comunicação se relaciona com as constantes mudanças no governo e as crises políticas na América Latina e como ela afeta a democracia?

Dênis de Moraes: Mais do que nunca, a comunicação desempenha um papel decisivo nas disputas de sentido que conformam ou modificam a opinião pública e valores sociais. Os processos comunicacionais estão entranhados na batalha das ideias pela hegemonia – aqui entendida no sentido proposto pelo filósofo marxista italiano Antonio Gramsci: a conquista do consenso e da liderança cultural e política por uma classe ou bloco de classes em torno de determinadas concepções de vida e valores. Daí a importância de evoluirmos para um sistema de mídia que permita múltiplas vozes de se expressarem livremente, sem sujeição aos impérios empresariais. Um sistema de míidia que, incorporando usos e benefícios tecnológicos, favoreça a diversidade informativa, a criatividade, o trabalho cooperativo, a participação social e os direitos da cidadania.


(...)

No livro são citados os quatro países onde estão ocorrendo mudanças nos marcos regulatórios da radiodifusão. Por que o Brasil ainda não avançou nesse sentido?

Dênis de Moraes: Esta é uma pergunta que se impõe, já que, depois dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e dos primeiros nove meses do de Dilma Rousseff, continuamos com um dos sistemas de comunicação mais atrasados e anacrônicos da América do Sul. Espero que Dilma venha a propor ao Congresso ou apoiar um projeto de lei que, tomando em consideração as singularidades do caso brasileiro, se inspire nas disposições antimonopólicas da lei em vigor na Argentina, cuja metodologia de elaboração foi participativa e inclusiva.

A presidenta Cristina Kirchner reuniu-se, por diversas vezes, com os setores da sociedade civil envolvidos na matéria, inclusive o empresariado da mídia, a fim de ouvir suas reivindicações. Meu livro defende a tese de que avanços convincentes na luta pela democratização dependerão de vontade política, pressão social organizada e respaldo popular. Não adianta ter apenas boas intenções. É preciso um compromisso político permanente com a diversidade para fazer frente às campanhas midiáticas que desejam preservar privilégios acumulados durantes décadas. A verdade é que uma sociedade complexa, diversificada e desigual como a nossa não pode permanecer, por mais tempo, refém das visões de mundo, das idiossincrasias e dos interesses corporativos da mídia hegemônica.

*Com a colaboração de Miriã Isquierdo

**Dênis de Moraes é professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF), pós-doutor em Comunicação pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO-Argentina) e professor associado do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense.

Leia a entrevista ao e-Forum no FNDC clicando aqui.

Feliz primavera! Viva Abya Yala...

É tempo de celebrar! Feliz Primavera!

Elaine Tavares

Os povos pagãos, nas suas culturas, sempre me pareceram mais sábios. Eles tinham como costume celebrar a vida nos equinócios e solstícios, rendendo homenagens às estações. E isso não era coisa à toa. É porque cada estação traz com ela suas bênçãos. No girar desta bola azul, as comunidades vão experimentando a beleza do outono, a introspecção do inverno, a volúpia do verão e a alegria da primavera. É ainda nesse lento rodopiar que a terra e as gentes vão encontrando seu momento de plantar, colher, descansar e dançar.

Pois hoje, nesta nossa parte do mundo, é o equinócio da primavera. No ritmo das estações, tudo começa a vicejar. A voz dos passarinhos fica mais forte, as flores embestam a aparecer e, a despeito de todas as dores e lutas, também as pessoas parecem florescer em festa.

Aqui estamos nós no imenso jardim vendo cada coisa que plantamos no inverno, apontar pela terra afora. Então é hora de dançar a dança dos deuses, fazer “pago à Pacha Mama”, reverenciar Inti (o sol), saudar Ñanderu, o grande pai Guarani, que com Jacy e Kuaray tornam esse mundo tão belo. É tempo de dizer o nome da beleza para que ela nos tome inteira como crêem os Navajos.

Um dia, bem longe, os povos do leste invadiram nossa Tekoá (terra-casa) e soterraram a cultura autóctone, trazendo novo deus e desconhecidos santos. Mas, sempre é tempo de recuperar nossa condição primeira, de povo de Abya Yala, e retomar velhos rituais. A caminhada dos tempos já tratou de mostrar que na profusão de deuses e deusas que co-existem nas mais variadas culturas, o que fica como certeza final é de que esta terra é sagrada e cabe a nós cuidar para que ela siga firme, com saúde e um lugar bom de viver. A Eko Porã do povo Guarani (terra boa e bonita para todos) .

Esse tempo ainda não vingou, proliferam as guerras, as gentes precisam migrar de um lado para outro buscando sobreviver em meio à destruição do capital. Mas, em cada ser que vive, brilha a indefectível esperança. Dia virá em que todos poderão dançar para Inti, Pacha Mama, Viracocha, Quetzalcoalt, Istsá Natlehi, Wakan Tanka, Krisna, Jesus, braços dados, irmãos. E a terra será bela, e o banquete repartido. Paraíso. Socialismo. Eko Porã.

Enquanto isso, celebremos, pois. Os passarinhos nos chamam, as flores perfumam a vida e nós temos a obrigação de render graças. Porque nada no mundo pode ser melhor que caminhar na direção da beleza, da vida plena, da alegria, da Eko Porã. Em meio à tormenta, cantamos, dançamos e plantamos jardins porque confiamos, como Jeremias, diante da sua terra arrasada, que ainda vingarão flores neste lugar...

Feliz primavera! Viva Abya Yala...

Para saber mais sobre as "expressões" "América"  e "Abya Yala" leia o Blog Chakaruna clicando aqui. E mais ali e acolá.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

All we need is Revolution . Revolução . Revolución . Révolution


On September 21st, 2011, we stood in solidarity with Madrid, San Francisco, Los Angeles, Madison, Toronto, London, Athens, Sydney, Stuttgart, Tokyo, Milan, Amsterdam, Algiers, Tel Aviv, Portland and Chicago. Soon we will stand with Phoenix, Montreal, Cleveland and Atlanta. We're still here. We are growing. We intend to stay until we see movements toward real change in our country and the world.

You have fought all the wars. You have worked for all the bosses. You have wandered over all the countries. Have you harvested the fruits of your labors, the price of your victories? Does the past comfort you? Does the present smile on you? Does the future promise you anything? Have you found a piece of land where you can live like a human being and die like a human being? On these questions, on this argument, and on this theme, the struggle for existence, the people will speak. Join us.

We speak as one. All of our decisions, from our choice to march on Wall Street to our decision to continue occupying Liberty Square, were decided through a consensus based process by the group, for the group.


Reproduzido de Occupy Wall Street





Inspirado em cartaz de 17 set 2011 em Wall Street no vídeo de Liz Martinez no Youtube.



Criança também participa de protesto em Wall Street


A Message From Occupied Wall Street
Day Five

Published 2011-09-22 07:51:42 UTC

This is the fifth communiqué from the 99 percent. We are occupying Wall Street.

On September 21st, 2011, Troy Davis, an innocent man, was murdered by the state of Georgia. Troy Davis was one of the 99 percent.

Ending capital punishment is our one demand.


On September 21st, 2011, the richest 400 Americans owned more wealth than half of the country's population.

Ending wealth inequality is our one demand.

On September 21st, 2011, four of our members were arrested on baseless charges.

Ending police intimidation is our one demand.

On September 21st, 2011, we determined that Yahoo lied about occupywallst.org being in spam filters.

Ending corporate censorship is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly eighty percent of Americans thought the country was on the wrong track.

Ending the modern gilded age is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly 15% of Americans approved of the job Congress was doing.

Ending political corruption is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly one sixth of Americans did not have work.

Ending joblessness is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly one sixth of America lived in poverty.

Ending poverty is our one demand.

On September 21st, 2011, roughly fifty million Americans were without health insurance.

Ending health-profiteering is our one demand.

On September 21st, 2011, America had military bases in around one hundred and thirty out of one hundred and sixty-five countries.

Ending American imperialism is our one demand.

On September 21st, 2011, America was at war with the world.

Ending war is our one demand.


On September 21st, 2011, we stood in solidarity with Madrid, San Francisco, Los Angeles, Madison, Toronto, London, Athens, Sydney, Stuttgart, Tokyo, Milan, Amsterdam, Algiers, Tel Aviv, Portland and Chicago. Soon we will stand with Phoenix, Montreal, Cleveland and Atlanta. We're still here. We are growing. We intend to stay until we see movements toward real change in our country and the world.

You have fought all the wars. You have worked for all the bosses. You have wandered over all the countries. Have you harvested the fruits of your labors, the price of your victories? Does the past comfort you? Does the present smile on you? Does the future promise you anything? Have you found a piece of land where you can live like a human being and die like a human being? On these questions, on this argument, and on this theme, the struggle for existence, the people will speak. Join us.

We speak as one. All of our decisions, from our choice to march on Wall Street to our decision to continue occupying Liberty Square, were decided through a consensus based process by the group, for the group.


Reproduzido de Occupy Wall Street













Tumultos?

Leia também "99 Percenters Occupy Wall Street" (20 set 2011) por Amy Goodmann, clicando aqui.


Leia/veja mais das manifestações em Wall Street em "Truth Transmission", e "Facebook blocks Wall Street Protest Links"  clicando aqui.

O guia do consumo de mídia da América Latina


IBOPE Media lança a terceira edição de seu Media Book, com dados de 13 países

O IBOPE Media anuncia o lançamento da 3ª edição de seu Media Book, publicação que traz dados consolidados do cenário latino-americano de janeiro a dezembro de 2010. Reunindo informações de 13 países do continente americano (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico e Uruguai), o material é publicado em português, inglês e espanhol.

No interior, o livro traz dados de audiência de TV aberta, TV por assinatura, rádio, internet, jornal, revista e investimento publicitário mensal em cada mídia. Além disso, conta com as maiores agências e os maiores anunciantes dos determinados países, apresentando dados da população de cada um – como nível socioeconômico, divisão da população por idade, entre outros. O livro também tem uma versão online em português, disponível no site do Ibope.

Redação Meio & Mensagem
22 set 2011

Via Clipping FNDC

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Evento para magistrados discutiu regulação de publicidade infantil


Evento para magistrados discutiu regulação de publicidade infantil 

Nos dias 24 e 26 de agosto, foi realizado o ciclo de debates “A publicidade voltada ao público infantil – Repercussões jurídicas e sociais”, na Escola Paulista de Magistratura (EPM).

"Há uma dificuldade do próprio adulto em lidar com a enganosidade da publicidade, que faz com que ele adquira produtos e serviços. Como vamos proteger as crianças se os pais estão sendo enganados também?”

No primeiro dia do evento, o debate "Publicidade voltada ao público infantil" contou com a participação do desembargador e professor Luiz Rizzatto Nunes e do jornalista Edgard Rebouças. A mesa presidida pelo desembargador Antônio Carlos Malheiros também recebeu a advogada do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, Ekaterine Karageorgiadis, o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Lencioni Góes, e o vice-presidente do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), Edney Narchi.

Com exceção do representante do Conar, todos os debatedores da mesa defenderam a necessidade urgente de se regular a publicidade, especialmente aquela dirigida a crianças menores de 12 anos. Edgard Rebouças ressaltou a função venal da comunicação mercadológica e lembrou de frase do escritor Millôr Fernandes durante uma entrevista: “A publicidade é essencialmente ruim porque não tem nenhum compromisso com  a verdade”. Para Edgard, é preciso discutir com mais profundidade a criação de regras claras para atividades como a publicidade.

O desembargador Rizzato Nunes também defendeu que seria muito importante que o sistema legislativo criasse regras ou limitasse o direcionamento de publicidade ao público infantil. “Há uma dificuldade do próprio adulto em lidar com a enganosidade da publicidade, que faz com que ele adquira produtos e serviços. Como vamos proteger as crianças se os pais estão sendo enganados também?”, disse.

Já no fim do evento, o vice-presidente do Conar tentou contrapor os argumentos em favor da regulação, sem sucesso. “Depois das apresentações riquíssimas do Dr. Rizzato e de Edgard Rebouças eu teria que falar pelo menos uma hora para colocar algo importante no sentido contrário ao defendido aqui. Com muita dificuldade, porque ambos são professores, eu não sou. E ambos estão do lado do bem, claro”, disse ironicamente.

Na sexta-feira, dia 26, o juiz Jorge Scartezzini debateu com o pediatra José Augusto Taddei , mediados pelo juiz Alexandre Malfatti. Autor de livros de Direito do Consumidor e professor do Mackenzie, Scaretezzini falou sobre as regras que regem as publicidades infantis, do ponto de vista do direito do consumidor. Em seguida, Taddei, que integra o Conselho do Projeto Criança e Consumo, apresentou dados médicos sobre os impactos do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, relacionando esse consumo aos apelos comerciais.

Ao todo, o evento recebeu mais de 180 inscrições. O ciclo de debates foi promovido pela parceria do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, com a área de direito do consumidor da Escola Paulista de Magistratura (EPM), a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a Fundação Proteção e Defesa do Consumidor (Fundação PROCON), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Departamento de Direitos Difusos e Coletivos da PUC-SP.

Assista aos debates clicando aqui.

30/08/2011


Veja também " What is a Parent to do about children and consumerism" (Nov/2009) clicando aqui

Kids Expert 2011: crianças entram cedo nas redes sociais


Crianças entram cedo nas redes sociais

Por Bruna Cortez | De São Paulo
Valor Econômico
15/09/2011

Seja brincando com bolinhas de gude ou disputando torneios em videogames avançados, jogar sempre foi um dos passatempos preferidos das crianças. Agora, elas parecem ter descoberto um universo muito propício para esse tipo de brincadeira: as redes sociais.

De acordo com o estudo Kids Expert 2011, realizado anualmente pela Turner - que controla o canal infantil de TV paga Cartoon Network -, 72% das crianças que participaram da pesquisa no Brasil disseram jogar nas redes sociais. Para elas, essa é uma atividade mais frequente do que se comunicar com os amigos ou ver vídeos e fotos, por exemplo.

"Esse é um novo meio para brincar e fazer o que elas [as crianças] sempre fizeram", disse Renata Policicio, gerente de pesquisas da Turner.

Apesar de a maioria das redes sociais encorajarem o uso de seus sites apenas por pessoas com mais de 18 anos, o primeiro contato com esse ambiente digital tem ocorrido cada vez mais cedo.

Segundo a pesquisa, cujos resultados foram divulgados ontem, as crianças brasileiras passam a ter um perfil em alguma rede social com seis anos de idade, em média. O primeiro perfil costuma ser feito por familiares ou amigos. "As crianças brasileiras são as que entram mais jovens nas redes sociais, seguidas de perto pelas venezuelanas", disse Policicio.

O estudo levou em consideração o resultado de 750 entrevistas on-line realizadas no Brasil com pessoas das classes A, B e C, com idades entre 6 e 49 anos. A mesma pesquisa foi realizada na Argentina, na Colômbia, no México e na Venezuela. Segundo a Turner, a amostra incluiu adultos para que fosse possível comparar o comportamento nas diferentes faixas de idade.

O uso da internet pelas crianças, no entanto, vai além da diversão. Assim como os adultos, elas também tem usado a web para fazer comentários sobre marcas e produtos: 24% das crianças e 42% dos adolescentes deixam na web avaliações sobre o que consumiram.

Reproduzido de Valor Econômico via ANDI

Veja também "Crianças já temem riscos na Internet", sobre o estudo "Kids Experts 2011" apresentado por Renata Policicio e Rafael Davini do Cartoon Network, em Proxxima clicando aqui.

Faça download de apresentação em Powerpoint sobre o estudo, do Instituto Alana - Projeto Criança e Consumo, clicando aqui.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Feliz aniversário, Paulo Freire!


"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."

Paulo Freire
(1921/1997)

Cadê o Renato Aragão? Cadê a Xuxa?


Bom dia/Boa Tarde/Boa noite....

Moro em Taió/SC e nos últimos dias nossa região vem sofrendo uma das piores enchentes da história de Santa Catarina. A casa onde moro com minha família felizmente foi pouco atingida e pouco perdemos, aos poucos tudo está voltando ao seu normal e graças a Deus não chegamos a passar nenhuma dificuldade mais séria a não ser erguer nossas coisas, abandonar nossa casa e voltar pra limpar a lama depois. O ponto chave deste meu protesto é a indignação que estou sentindo devido a um fato:

No alto vale existem milhares de pessoas passando fome, sede, frio e muita necessidade devido a esta tragédia, pessoas perderam suas casas, suas coisas, empresários perderam suas empresas, o comércio está todo comprometido e muita gente não tem pra onde ir, e me espantei quando consegui em meio a toda bagunça lá de casa  instalar minha televisão para ver o programa do “Fantástico” da emissora rede globo no domingo a noite e ver qual seria a importância que dariam para nós Brasileiros que estamos sofrendo com tudo isso, não queria ver fotos ou imagens da tragédia, queria simplesmente que este veiculo de comunicação se mobilizasse e ajudasse as pessoas que precisam, mais ao contrário o que eu vi? Uma reportagem de 12 segundos, isso mesmo 12 segundos sobre as enchentes e quase que todo o programa falando sobre os 10 anos do atentado de 11 se setembro nos Estados Unidos.

Tudo bem concordo que lembrar das vítimas é muito importante porém dar extrema importância para os norte americanos e deixar pra trás milhares de pessoas sofrendo aqui é lamentável, a Patrícia Poeta foi até o marco zero onde ficavam as torres do World Trade Center mostrar sobre as homenagens as vitimas fazendo uma demagogia impressionante, como se ela realmente se importasse com quem morreu lá, como se a rede globo se importasse com alguém neste país ou no mundo, fizeram chamadas ao vivo mostrando como estava tudo lá naquele momento  e mostraram as seguidas homenagens que foram feitas pelos parentes das vítimas naquele dia, mostraram a tristeza e dor de quem perdeu algum parente naquela tragédia.

Hipócritas, isso que são,  deviam ter feito a chamada ao vivo em frente a uma das casas que caíram aqui na cidade de Rio do Sul, mostrar a agonia de quem perdeu tudo, mostrar a tristeza de quem trabalhou uma vida toda para conseguir uma casinha e ver ela sendo destruída em minutos, mostrar a dor daquele pai que perdeu seu filho eletrocutado por um fio de alta tensão quando tentava escapar da sua casa tomada pelas águas,  para ver se assim alguém fica sensibilizado e ajuda pelo menos a dar um pouco de comida a quem tem fome, um cobertor a quem tem frio ou um gole d’água  a quem tem sede.

O que mais me revolta é o sensacionalismo que a rede globo faz em cima de certas coisas, o criança esperança fazem a cada ano e chamam diversos cantores, atores etc... uma mobilização enorme para ajudar quem precisa, não sei até que ponto isso é sincero porque eu tenho comigo de que devemos fazer o bem sem olhar a quem, e ir na TV aparecer e dizer que ajuda é fácil, mais entrar em casas até o peito com água para salvar crianças ou ir dar uma palavra de carinho para uma criança que não tem mais sua cama e sua coberta para dormir daí ninguém faz, nenhum artista faz, nenhuma emissora faz porque? Porque não dá audiência, não aparece...

Cadê o Renato Aragão? Cadê a Xuxa? Cadê aquela turma de artistas implorando pra ajudar quem precisa? Será que só ajudam quando aparece na TV? Será que realmente vão no Criança Esperança pedir ajuda porque são boas pessoas? Ou porque querem aparecer?  Essa turma da Globo só pensa em audiência e dinheiro, não passam de um tremendo bando de porcos sujos e mal intencionados.

PASSE ADIANTE... QUEM SABE ALGUÉM DA REDE GLOBO SE SENSIBILIZA E FAZ ALGUMA COISA PRA AJUDAR DE VERDADE!

 Att:

 Aurí José Carlini
Administrador - CRA/SC 22828

Via e-mail

domingo, 18 de setembro de 2011

Por que as tevês e os grandes veículos vociferam contra o marco regulatório?


Por que as tevês e os grandes veículos vociferam contra o marco regulatório? Pontos para reflexão

Por: Maurício Machado
Especial para o Maria Frô
14/04/2011

(...) "Outro ponto que sempre provoca a grita da grande mídia contra o novo marco regulatório é que ele impeça um mesmo Grupo, de deter várias plataformas de geração de conteúdo como ocorre hoje. E nisso também o Brasil é exemplo no mundo (negativo) pois só aqui, um conglomerado tem e mantém TV aberta, TV fechada, distribuição do conteúdo via cabo e satélite, rádio, jornais, revistas e portal de web! Isso é deletério para o Estado de Direito pois configura monopólio da informação, possível manipulação da notícia para defender interesses e desrespeito ao contraditório entre outros aspectos.

Além disso, os Grupos encastelados (são 12 famílias que dominam os principais meios no país) temem a abertura para novos players de capital internacional que trariam know-how e novos modelos de negócios para fazer frente aos tradicionais que muitas vezes não se sustentam com pernas próprias e dependem do Governo (e suas verbas robustas). Querem manter seus privilégios, grandes negócios e domínio da opinião pública. Isso vale para os donos das concessões de TV e Rádio (que pela Constituição exploram os canais com função social) e também para os conglomerados de mídia impressa (jornais e revistas) que apesar de privados vivem em eterna crise em seu modelo de negócio por conta das rápidas transformações dos meios e plataformas em desenvolvimento. Sem contar a mudança do perfil da população brasileira mais madura, esclarecida e inteligente."

Leia o texto completo no Blog Maria Frô clicando aqui.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pascual Serrano confirma presença no Encontro Mundial de Blogueiros


Pascual Serrano confirma presença no Encontro Mundial de Blogueiros

1º Encontro Mundial de Blogueiros Progressistas acontece entre os dias 27, 28 e 29 de Outubro no Cine Barrageiro – Parque Tecnológico de Itaipu. O jornalista e ensaísta espanhol, Pascual Serrano fará parte da mesa de debate “Experiências nos EUA e Europa” que acontecerá na sexta-feira (28), a partir das 14 horas.

Pascual Serrano é jornalista e ensaísta espanhol. Grande crítico da mídia marrom e de grupos empresariais daquele país. Também colabora com muitos meios de comunicação espanhóis e latino-americanos abordando, principalmente, mídia e política internacional. É fundador da extinta revista Voces, e do site Rebelión, grande porta voz da comunicação de esquerda radical na Espanha.

Entre 2006 e 2006, Serrano foi conselheiro editorial do canal pan-latino-americano Telesur. Atualmente é conselheiro editorial das revistas Mundo Obrero, El Outro País e Pueblos. Auxilia nos jornais Público, Diagonal e Le Monde Diplomatique.

Prêmios – em fevereiro de 2010 Pascual recebeu o prêmio Félix Elmuza, maior condecoração concedida pelo Sindicato dos Jornalistas de Cuba (UPEC), e pela primeira vez a um jornalista de outra nacionalidade. O livro “Desinformação, como os meios escondem o mundo” recebeu o Prêmio Libertador de 2009 na Venezuela.

“Experiências nos EUA e Europa” – esta mesa acontecerá na sexta-feira (28) a partir das 14 horas e contará com a presença de outros comunicadores importantes, além de Pascual Serrano. Entre eles Amy Gooldman – responsável pela rede Democracy Now e Richard Barbrooke, jornalista russo, mas este ainda não confirmou presença.


Reproduzido da página do evento.
05 set 2011

Confira mais sobre o encontro clicando aqui.

Veja mais sobre Pascual Serrano em Filosomídia clicando aqui.


"Nós somos o futuro": as "vozes" das crianças consumidoras...


We are the future

TVPontocom
Edição 13 set 2011

Recado das crianças. Se você trabalha com marketing, é melhor prestar atenção neste vídeo. Crianças e pré-adolescentes falam sobre o que eles querem para o futuro, como querem interagir com as marcas e como deverá ser o relacionamento entre empresa e consumidor. Pode parecer besteira ficar preocupado com a vontade dessa nova geração, mas acredite, não é. Dentro de dez anos, eles serão seus clientes e não precisa ser nenhum expert para saber que dez anos não é muita tempo quando o assunto é desenvolver novas tecnologias ou criar novos conceitos.


PHD Worldwide

"We Are The Future" was originally created for an industry conference and as a promotional video to stimulate discussion within the marketing industry.  It aimed to made projections on what the media landscape could be like in ten years based on what we are seeing now.

It has since reached a much wider audience and created a mixed reaction which has largely been negative.

In retrospect we would have approached this very differently and accept that we got it wrong on this occasion, particularly in getting young people to voice it. We apologise to anyone who did not like it.

We believe people have the right to debate the video and its contents so will be leaving it on YouTube to allow that and we welcome comments. 

However any grossly obscene comments will not be tolerated and will be removed.


26/02/2011



PHD is a media and communications agency that has been built on a culture of thought leadership, creativity and innovation. In our hearts is a commitment to lead the industry with thought provoking opinion and pioneering thinking. We always try to find a better way for our clients.

Fonte: PHDWW

Information/Credits

“We Are The Future” is a reflection on how the next generation will engage with brands. We hear from children in their early teens about what marketers will need to do to engage and influence them in the future. More than an ad, it is a provocation and an invitation to the marketing industry to “up their game”.

In less than 10 years, the next generation will be a true match for marketers. This film is intended to be a wake-up call for the marketing community. To make them get ready. Things are about to get a whole lot more difficult.

Advertising Agency: PHD, USA Creative Director: Rupert Day. Art Director: Rupert Day Copywriter: Mark Holden Published: February 2011

Fonte: Scaryideas

Para ler as legendas, clique em CC (Close Caption) no vídeo




“We Are The Future” foi originalmente criado para discutir o futuro da indústria do marketing. Fonte: Usuário VihFreitas Youtube

Comentário de Filosomídia

Para assistir ao vídeo acima clique em PLAY. Para "comprar"  essa ideia de dar "voz" às crianças consumidoras para "discutir o futuro da indústria do marketing", clique em PAY... Tsc... tsc... para esse "futuro"...